terça-feira, março 08, 2011

Dia Internacional da Mulher! 100 Anos!

Aos que pensam que todos os dias são dias da mulher e para os outros, aqueles que dizem que a mulher já alcançou tudo a que tinha direito, aos que a indiferença se instalou por comodismo, insencibilidade e intolerância, dedico o Dia Internacinal da Mulher, é por eles que ainda se continua a lutar neste dia!

sábado, março 05, 2011

Somos Gente Velha!

Gente de confiança!

Ontem, assim de repente, depois de ter aberto a porta a alguém devidamente identificado, e me disse que vinha fazer um inquérito, em poucas palavras, mesmo muito poucas palavras, fiquei a saber que eu, Francisca Leite, eu mesma, não era pessoa de confiança, estava velha, e sem credibilidade para responder a um inquérito de rua!!! O Inquérito era para saber se os moradores da zona do Bombarral estavam satisfeito com as telecomunicações da zona, mas como eu tenho mais do que 54 anos, no entender do inteligente que elaborou este inquérito, eu e todos nós, gente mais velha, os que temos mais do que 54 anos, não temos capacidade para responder a este género de inquéritos! Eu, nós, que governamos a casa, a família, que somos pessoas independentes, responsáveis, inteligentes, a maioria ainda a trabalhar, estamos proibidos de ter opinião em Portugal! Porque somos velhos com 54 anos!! Muito mal vai este País!

A Empresa do Inquérito! - GJK Metris -


http://www.wwf.pt/corporativo/outras_parcerias/gfk_metris/

sábado, fevereiro 26, 2011

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Facturas do futuro



Envelhcer!

De tudo o que vivemos, das lágrimas ao riso, da dor à felicidade! Calando na memória, a solidão de estarmos sós. E vivemos dia a pós dia. Ano após ano! É o envelhecer suave, sem sobressaltos, cantado, sentido e vivido. É o estarmos vivos! Com Pedro Barroso!

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

domingo, fevereiro 20, 2011

Geração à Rasca!


Como dizem por aí, há agora uma geração à Rasca! Concordo em parte com eles, com alguns, com outros nem por isso! Estou com aqueles que querem vencer na vida, à custa do seu trabalho, sonham com um emprego estável, com ordenado fixo superior a 500€ por mês, sem recibos verdes ou empregos só à comissão! Estou com esta geração, aquela que sofre verdadeiramente, sem sonhos de cursos superiores à vista, sem cadeiras estofadas em grandes escritórios de advogados, de engenharia ou em grandes clínicas de luxo. Estou com os outros, os que não tem voz, os que querem ser simples electricistas, pedreiros, ladrilhadores, padeiros, vendedores, etc. Empregos menores hoje em dia, mas pelos quais mais se luta no nosso dia a dia.

A maioria dos nossos jovens não tem mais do que o 12º, aqueles que o têm, eles são os nossos filhos, os nossos netos, os nossos vizinhos, os nossos amigos! Os que tem de levar para casa o ordenado para o sustento da família, pagar a renda, a água, a luz, o gás, a escolas dos filhos, os impostos e tudo mais que este povo tem de pagar.

As obras estão paradas, a construção civil em crise. Os operários sem trabalho! Há fábricas a fechar quase todos os dias. As empresas pagam só à comissões, porque não podem pagar ordenados fixos. O vendedor desespera! Porque não se vende nada e chega-se ao fim do mês sem um tostão. Sofre-se calado, mastigando o desespero, a desilusão. Estão ficando sem sonhos, os nossos jovens. Sem esperança.

Este é o País real.

É esta a minha geração À RASCA!

De volta a Casa!

Depois de largos meses longe do mundo bloquista, por vontade própria e de muita coisa ter mudado na minha vida, vou regressando agora, devagar, aos poucos! Com saudades e até com um pouco de nostalgia do tempo em que "desabafava" quase diariamente aqui as aventuras e desventuras de uma mulher que como qualquer outra sofre as agruras do quotidiano.
Essa saudade, essa nostalgia, fez-me pegar de novo nesta página e dando-lhe uma volta, fez-me pensar em regressar.
Vou começando devagar, como boa alentejana que sou, saboreando cada intervenção, cada protesto, cada reclamação, cada revolta e até cada injustiça.
As novidades e as alegrias também farão parte da minha partilha.
Porque eu sou assim, e porque aqueles que me conhecem sabem que isto me faz falta.