domingo, agosto 30, 2009

Calor!

Hoje finalmente o Verão instalou-se em terras portuguesas, com temperaturas que ultrapassam os 40º!
E quando o calor aperta precisamos apanhar ar fresco!

Bombarral - Palácio Gorjão


Ao passar o outro dia em frente ao Palácio Gorjão, com a minha neta Marta, de 6 anos, ela perguntou-me o que era aquela casa tão grande e tão bonita, eu expliquei-lhe que era um Palácio. Um palácio das Princesas? perguntou ela. Meio a sorrir respondi que era mais ou menos isso e prometi que um dia iríamos ver o Palácio por dentro. Ficou entusiasmada com a ideia e no dia seguinte lembrou-me logo pela manhã se podíamos ir naquele mesmo dia ver o Palácio. Como ainda estamos de férias, fomos fazer uma visita turística a uma das casas senhoriais mais bonitas do concelho do Bombarral.
A Marta é um criança muito curiosa, ávida de aprender tudo o que vê e saber os porquês das coisas. Foi fazendo mil perguntas sobre o casarão, o jardim, o anfiteatro, o lago e os patos que achou lindíssimo! Pena estar tão sujo, avó, repara a Marta que também se preocupa muito com a limpeza na natureza e não só. Pois... está realmente muito sujo concordo eu. É pena!
Gostámos das exposições, das esculturas e das pinturas e dos "modelos" como lhes chamou a Marta, que simbolizam as várias profissões que a memória teima em não apagar. O sapateiro, a padeira, o ferreiro, o cesteiro, o barbeiro, a típica taberna e o moleiro com o seu burro carregado de sacos de farinha a caminho do moinho para moer a farinha, o qual a Marta gostou particularmente. Passou os dedinhos muito ao de leve pela mão da padeira, a medo, um toque suspenso no ar, só para confirmar se ela "respondia", sussurrou-me baixinho, só para eu ouvir.
Não perguntou pelas fadas nem pelas princesas, mas gostou muito de tudo o que viu e fez-me prometer nova visita para breve ao Palácio Gorjão.

Fica aqui o vídeo para igualmente todos poderem ver o que de tão bonito o Bombarral oferece.

Barrancos em tempo de festa!


Barrancos, terra raiana


Barrancos, Beja, 29 Ago (Lusa) - Sem a pressão dos anos de polémica e com as lides de morte legalizadas desde 2002, Barrancos vive hoje a primeira tourada desta edição das festas, com os habitantes a garantirem que "já cheira a touro" na vila.

"Já cheira a touro e a tourada", afiança à agência Lusa Maria Pica, barranquenha residente fora do concelho situado na raia alentejana (Beja) com a região espanhola da Andaluzia, que anualmente regressa para as festas de Agosto.

Com a primeira corrida com touros de morte deste ano marcada para as 18:00, como é habitual, Maria Pica, de 40 anos, "fervilha" de antecipação.

"Vamos para o 'tabuado' [bancadas da improvisada praça de touros] às 16:00, porque a praça começa a encher e gostamos de ir cedo para ver tudo o que faz parte da festa", explica, garantindo que, para perceber a importância das touradas na vila, "só vindo a Barrancos e vivendo as festas".

Naquela que é a oitava edição das festas de Agosto com as lides de morte legalizadas, depois da entrada em vigor do regime de excepção criado para Barrancos, em 2002, a vila já não recebe as enchentes de outros tempos.

Quando as touradas de Barrancos estiveram envolvidas em polémica, com os protestos das associações de defesa dos animais a soarem bem alto, de 1998 até 2002, Barrancos, terra com cerca de dois mil habitantes, chegou a receber 20 mil visitantes, nos quatro dias das festividades.

"Nesses anos, quase não tínhamos vagar para estar com os amigos. Havia tanta gente... Faltava-nos essa parte boa, que é estarmos com quem não vemos durante o ano", relata Maria Pica, satisfeita por, agora, o ambiente ser mais "caseiro".

A mesma opinião é partilhada pela sua amiga, Maria João Isqueiro, de 38 anos, natural do vizinho concelho de Moura e residente em Évora, que guardou estes últimos dias de Agosto para, como faz "há 22 anos", rumar a Barrancos.

"Estas festas são diferentes das outras. Aqui, há touros de morte", explica, frisando que, agora, "sem tantos forasteiros", os festejos "voltaram a ser dos barranquenhos e dos seus amigos".

Mas, apesar das menores enchentes, as touradas de Barrancos, que decorrem também sábado e domingo, continuam a ter "praça cheia", salienta o presidente do município, António Tereno, apostado em atrair mais visitantes à vila.

Na quinta-feira, o primeiro dia das festas, em que decorreram as celebrações em honra de Nossa Senhora da Conceição e a música se fez ouvir quase até ao raiar do Sol, "já houve uma afluência muito grande", segundo o autarca.

"Com o início das touradas e como se aproxima o fim-de-semana, espero muito mais gente. Queremos conquistar cada vez mais pessoas de fora, dando-lhes melhores condições de acolhimento", diz Tereno, que este ano até contratou uma equipa médica para as festas, para garantir cuidados de saúde em permanência.

Nas festas, marcadas por uma tradição que os locais dizem não ser "nem espanhola, nem portuguesa", mas apenas "dos barranquenhos", o "cachondeo" (divertimento) também nunca falta.

Além das touradas, todos se entretêm com as actuações musicais, os bailes e os petiscos, nos quais deverá marcar presença, a partir de sábado, a carne de touro com tomate, depois dos primeiros dois animais mortos e das respectivas autorizações sanitárias.

"O baile durou até às tantas. Só fui a casa dormir uma hora, tomar duche e às 08:00 já estava no 'encerro'", conta o autarca, ainda assim "batido" por Maria João e Maria Pica, que foram um pouco mais resistentes.

Do baile, seguiram directamente para o "encerro", em que os touros são conduzidos, pelas ruas, até entrarem na praça e acederem aos curros.

"Quando temos vagar, 'acostamos' (deitamo-nos) um bocadinho, mas esta noite nem isso! Com 40 anos, as forças para esta 'movida' (animação) já vão fraquejando, mas normalmente dão para três dias seguidos", afiança Maria Pica, com sotaque barranquenho, corroborada por Maria João: "É dançar a noite inteira".

Já uma outra amiga, Ana Pinto, de 32 anos, bombeira em Barrancos, também mais adepta das festas actuais, "sem tanta confusão", confessa ter perdido hoje o primeiro "encerro" da sua vida.

"Fui a casa trocar de roupa e fiquei a meio do caminho. Só eu sei como estou arrependida de me ter deixado dormir", lamenta, elogiando o ambiente das festas: "São quatro dias em que o pessoal está todo animado e em que não há noite, nem há dia. Perde-se a noção do tempo".

sábado, agosto 29, 2009

A menina que queria correr mundo!

Mais parece um conto de fadas, mas este é bem real! A Laura nasceu no mar e sempre viveu ligada ao mar. Começou a velejar aos seis anos e aos 11 passou o Verão a navegar sozinha, durante sete semanas!

“Depende muito da educação e do carácter. Eu sou muito independente”, diz a rapariga de cabelos louros e lisos, franzina. “E quero fazer isto muito jovem, para quebrar o recorde” do velejador mais jovem", diz.

Os pais de Laura Dekker permitem o passeio pelo mundo a bordo de um veleiro, mas os outros homens, os das leis, não autorizaram por considerarem ser de uma completa irresponsabilidade.
Eu até tenho receio de deixar aqui a minha opinião nos tempos que correm, porque certamente muita gente me vai chamar retrograda, que estou desactualizada, que não entendo os desejos desta "juventude", se bem que neste caso seja mais criancice, ou querem-me convencer que esta menina de 13 anos sabe tudo da vida e está preparada para enfrentar todos os perigos e adversidades que ainda tem de enfrentar, no mar ou em terra? Pois um juiz assim não entendeu e proibiu o passeio da menina, retirando-a aos pais e entregando-a a uma instituição. Eu estou do lado do juiz!
Notícia desenvolvida aqui...


Rapariga de 13 anos quer dar a volta ao mundo num veleiro sozinha, tribunal pode travá-la


27.08.2009 - 21h15 Clara Barata


Ela tem um olhar determinado, de quem está habituada a enfrentar o sopro salgado dos ventos marinhos. Mas tem só 13 anos. Por isso, os serviços sociais holandeses podem atar-lhe bem forte a terra as amarras do seu sonho: tornar-se o mais jovem marinheiro a dar uma volta ao mundo sozinha, só ela e o seu barco. A decisão é anunciada sexta-feira.

Dick Dekker, o pai de Laura, apoia o sonho da filha. Por isso, um juiz do tribunal de menores de Utrecht poderá decidir retirar-lhe a ele e à mãe de Laura a autoridade parental. “A menina poderá ser colocada fora do lar familiar”, disse Paul van Daalen, um porta-voz do tribunal, citado pela agência noticiosa AFP.

A viagem é demasiado perigosa para alguém tão jovem — foi essa a ideia em mente dos funcionários dos serviços sociais holandeses que iniciaram o processo para travar a viagem de Laura Dekker, que devia iniciar-se em Setembro — quando ela fizer 14 anos.

O pai de Laura já tinha feito um pedido de autorização à autarca da sua comuna para ela não frequentar as aulas na escola durante dois anos — que foi recusado, e alertou o Conselho Holandês para a Protecção das Crianças, adianta a CNN.

Mas se as autoridades holandesas lhe recusarem a partida, Laura Dekker, que começou a velejar aos seis anos, tem uma possível arma secreta: como nasceu ao largo da Nova Zelândia, pode tentar pedir um passaporte neozelandês e iniciar a sua viagem de circumnavegação a partir da Nova Zelândia. Pretende fazê-lo num veleiro a que chamou Guppy (o nome de um peixinho de aquário, do qual os cientistas também gostam muito para fazer experiências), que é um Herley 800 de 8,3 metros. mais....

sexta-feira, agosto 28, 2009

Nem Santo nem Demónio, apenas um Homem

Hoje e depois de ler os jornais e de ver a miséria em que o carácter de certos senhores da política portuguesa chegaram, esta falta de hombridade, de seriedade, de credibilidade a que chegaram, apeteceu-me mergulhar na sabedoria das palavras de quem as sabe dizer e de as sentir. E melhor do que ninguém para mim, Saramago é mestre na sua escrita. Como também é mestre na memória de quem acredita ou acreditou em homens verdadeiramente sãos.

Quer gostássemos ou não, Cunhal era um idealista convicto. Um homem de esperança. Não escreveu as suas memórias resta por isso as outras memórias. As nossas.

Cunhal pela mão de Saramago! Faz bem à alma. Hoje mais do que nunca.


Álvaro Cunhal

By José Saramago

Não foi o santo que alguns louvavam nem o demónio que outros aborreciam, foi, ainda que não simplesmente, um homem. Chamou-se Álvaro Cunhal e o seu nome foi, durante anos, para muitos portugueses, sínónimo de uma certa esperança. Encarnou convicções a que guardou inabalável fidelidade, foi testemunha e agente dos tempos em que elas prosperaram, assistiu ao declínio dos conceitos, à dissolução dos juízos, à perversão das práticas. As memórias pessoais que se recusou a escrever talvez nos ajudassem a compreender melhor os fundamentos da raquítica árvore a cuja sombra se recolhem hoje os portugueses a ingerir os palavrosos farnéis com que julgam alimentar o espírito. Não leremos as memórias de Álvaro Cunhal e com essa falta teremos de nos conformar. E também não leremos o que, olhando desde este tempo em que estamos o tempo que passou, seria provavelmente o mais instrutivo de todos os documentos que poderiam sair da sua inteligência e das suas finas mãos de artista: uma reflexão sobre a grandeza e decadência dos impérios, incluindo aqueles que construímos dentro de nós próprios, essas armações de ideias que nos mantêm o corpo levantado e que todos os dias nos pedem contas, mesmo quando nos negamos a prestá-las. Como se tivesse fechado uma porta e aberto outra, o ideólogo tornou-se autor de romances, o dirigente político retirado passou a guardar silêncio sobre os destinos possíveis e prováveis do partido de que havia sido, por muitos anos, contínua e quase única referência. Quer no plano nacional quer no plano internacional, não duvido de que tenham sido de amargura as horas que Álvaro Cunhal viveu ainda. Não foi o único, e ele o sabia. Algumas vezes o militante que sou não esteve de acordo com o secretário-geral que ele era, e disse-lho. A esta distância, porém, já tudo parece esfumar-se, até as razões com que, sem resultados que se vissem, nos pretendíamos convencer um ao outro. O mundo seguiu o seu caminho e deixou-nos para trás. Envelhecer é não ser preciso. Ainda precisávamos de Cunhal quando ele se retirou. Agora é demasiado tarde. O que não conseguimos é iludir esta espécie de sentimento de orfandade que nos toma quando nele pensamos. Quando nele penso. E compreendo, garanto que compreendo, o que um dia Graham Greene disse a Eduardo Lourenço: “O meu sonho, no que toca a Portugal, seria conhecer Álvaro Cunhal”. O grande escritor britânico deu voz ao que tantos sentiam. Entende-se que lhe sintamos a falta.

terça-feira, agosto 25, 2009

Michael Jackson!

Segundo fontes policiais citadas pela Associated Press

Machael Jackson vítima de homicídio



Fontes policiais citadas pela Associated Press garantem que o Departamento de Medicina Legal de Los Angeles considera que a morte de Michael Jackson foi um homicídio.

A autópsia de Michael Jackson revelou que o cadáver tinha uma dose letal de um forte anestésico chamado Propofol, bem como dois sedativos.

A edição electrónica do 'Los Angeles' cita o mandado de busca do consultório de Conrad Murray, médico particular de Michael Jackson, que chegou a injectar 50 miligramas diárias de Propofol ao cliente, destinadas a combater as suas insónias.

Michael Jackson morreu a 25 de Junho, no seu quarto na mansão que alugara em Los Angeles. Tinha 50 anos e procurava reabilitar a sua carreira com uma série de concertos em Londres.

segunda-feira, agosto 24, 2009

A mulher mais bonita do universo!

Esta senhora chama-se Stefania Fernandez, é Venezuelana e segundo os entendidos nestas coisas de Misses é a mulher mais bonita do Universo. Cada um dirá de sua justiça!

domingo, agosto 23, 2009

Chuva!

Para quem gosta de a ouvir tamborilar, recordando os dias de inverno, a lareira, a boa música! É só fechar os olhos e deixar-se ir no sonho de sentir. Um minuto de felicidade basta para se ser feliz, às vezes os sons, os cheiros. Um pingo de chuva!


sábado, agosto 22, 2009

Morais e Castro!



A morte do actor, hoje dia 22 de Agosto de 2009!

O actor Morais e Castro, que entre outros feitos co-protagonizou a série televisiva 'As Lições do Tonecas', morreu este sábado, aos 69 anos, vítima de cancro.

Com mais de 50 anos de carreira, Morais e Castro era actor e encenador. Participou em inúmeras peças de teatro, em longas metragens e em séries televisivas captando a atenção do público na série 'As Lições do Tonecas', transmitida pela RTP e co-protagonizada pelo actor Luís Aleluia.

Fica assim ainda mais pobre o teatro e a televisão portuguesa.

O Bombarral continua bonito!

Com este titulo pode parecer que tudo no Concelho do Bombarral é um mar de rosas. Nada disso! Há aqui graves lacunas como em todo o lado. Há falta de emprego, a desertificação faz-se notar a cada dia que passa, a degradação dos edifícios, as ruas sujas, os animais abandonados, parques infantis completamente desactualizados e muito mais teria de apontar, mas hoje fico-me por aqui, não por falta de vontade de os enunciar mas porque o tema é outro e o Bombarral também tem aspectos muito positivos.
O que me leva a escrever hoje sobre esta Vila Oestina é o Jardim Budista na Quinta dos Loridos, no Bombarral.

O Jardim Budista é um espaço surpreendentemente magistral e ao mesmo tempo acolhedor, onde se "sente" paz e serenidade.



""João Annes de Lourido, a quem o Mosteiro doara terras junto ao Bombarral, talvez tenha sido o primeiro proprietário da Quinta dos Loridos, por volta de 1430. Nos finais do sec. XV, aparecem em Lisboa os Aifaitati ou Lafetas, família de banqueiros italianos, provenientes da cidade de Cremona, que controlavam uma das mais poderosas companhias internacionais, com sucursais em Roma, Portugal, Espanha, Flandres, Inglaterra e França. Associados ao comércio do açúcar da ilha da Madeira, e, logo após o regresso de Vasco da Gama, em 1499, ao tráfico de especiarias, fixam-se na zona de Óbidos, tendo construído uma casa de campo na Quinta dos Loridos doada por El Rei D. Manuel I, no inicio do século XVI. Na actualidade, a imagem quinhentista ainda é marcante na organização espacial das construções, nos jardins em socalcos, e particularmente, no portal "Paladiano" do corpo central do edifício, de inspiração obviamente colhida na Itália do século XVI. Curiosamente, a casa dos Aifaitati em Cremona apresenta um portal idêntico.




Em meados do séc. XVIII, a Quinta dos Loridos é propriedade da família Sanches de Baena, da qual o portal de entrada apresenta uma pedra de armas. Esta família, ao adquirir a Quinta, procedeu a alterações exteriores de grande impacte visual e clara filiação barroca, de que e exemplo a entrada e capela. Em 1834, o Capitão João Pedro Barboza comprou a Quinta dos Loridos. 0 seu filho, José António da Silva Barboza quis deixa-la em testamento a um pároco, que a recusou, pedindo-lhe que deixasse ao primo, Albino Herculano da Silveira Sepúlveda, que deste modo a herdou.



Os Loridos mantiveram-se na família Sepúlveda ate 1989, quando a firma J.P. Vinhos, S.A adquiriu. Desde então foi realizada uma profunda obra de restauro, que incluiu a reconstrução dos telhados e interiores, a instalação de uma adega para a produção de um espumante pelo Método Clássico numa antiga adega existente que ainda conserva um lagar de pedra com prensa de "vara", a construção de uma cave de envelhecimento e a plantação de vinha.

A Quinta dos Loridos, fica a poucos quilómetros do Bombarral e é uma exposição a céu aberto.

Impressionado com a destruição das estátuas de Buda no Afeganistão, pelos talibans, Joe Berardo criou neste enorme espaço de vegetação, árvores de sobreiros e carvalhos, um lago artificial, rodeado de inúmeras estátuas de Buda e de outras divindades orientais.

Um impressionante jardim oriental com pagodes chineses e enormes estátuas de Buda está a nascer nesta Quinta. O seu mentor, o milionário português Joe Berardo, quer fazer daquele local um espaço de meditação e de paz e "um contributo para um mundo melhor".

"Joe Berardo, o conhecido comendador e filantropo, coleccionador de arte, dá, ele próprio, uma explicação sobre o espaço: "é um local onde as pessoas podem ir para meditar e reflectir sobre si próprias sem qualquer responsabilidade religiosa".

A área do projecto terá vários níveis de estatuária, desde as maiores, que serão "as grandes referências", até ao nível mais pequeno, com esculturas de meio metro espalhadas por entre os caminhos que se situam no meio das flores e das árvores.

O arquitecto José Cornélio diz que o jardim não será um santuário budista, mas sim "uma evocação do Oriente feita por ocidentais" e que representará também "a presença portuguesa no Oriente e a interpenetração de culturas". As estátuas representarão várias épocas da vida de Buda, a quem José Cornélio equipara a S. Francisco pois ambos nasceram ricos e se despojaram da riqueza em vida numa atitude humilde de conquista de paz interior.

O texto deste artigo não é da minha autoria, referencia um mail que recebi sobre a Quinta dos Loridos e que provavelmente corresponde a uma reportagem sobre a Quinta, saída provavelmente num jornal ou revista, aqui fica por isso a referência... Mas meus amigos... vale mesmo muito a pena visitar, pode-se gostar ou não do estilo de Joe Berardo, mas realmente há que lhe dar os parabéns. Visitem e apreciem ...""

Fonte desta infrmação


Já havia uns tempos que não ia ao Jardim e quando voltei fiquei positivamente surpreendida pela grandiosidade da obra, se bem que muita coisa ainda falta fazer. O Bombarral está de parabéns e assim os políticos do Conselho saibam aproveitar esta mina que se lhes oferece de mão beijada.
Nada há na vila do Bombarral a assinalar o tão já afamado jardim, os "turistas" perguntam nas bombas de gasolina, nos cafés, e aos familiares. (Se há eu desconheço). A palavra é passada de boca em boca ou em vários blogues na Internet ou em Sits turísticos da zona, para dar só dois exemplos.

sexta-feira, agosto 21, 2009

Duas Luas no Céu em Agosto-II

Como eu não gosto de embarcar em fantasias fáceis que me aparecem por mail, resolvi pesquisar sobre a história das Duas Luas em Agosto!
O resultado foi este:

Duas luas? É um mito, dizem os especialistas.


É um daqueles mitos que se criam pelo passa-palavra ou com

o simples encaminhar de e-mails. Se se confirmassem as teorias, nesta segunda-feira, 27 de Agosto, seria possível vislumbrar duas luas, devido à aproximação de Marte à Terra. Nada mais errado, dizem os especialistas.

«Isto nunca se verifica», esclarece o Núcleo Interactivo de Astronomio (NUCLIO). «Mesmo nos momentos de maior aproximação Marte nunca deixa de ser somente um ponto brilhante no céu», estando muito longe de igualar a dimensão da lua aos nossos olhos.

Segundo os especialistas, «este tipo de mensagem começou a circular em 2003 quando ocorreu uma oposição de Marte (a altura em que Marte e a Terra mais se aproximam) particularmente próxima, uns meros 56 milhões de quilómetros. Essa oposição ocorreu no dia 27 de Agosto de 2003 e foi amplamente noticiada por todo o mundo. Desde então, a história volta a circular por esta altura do ano, mencionando o dia 27 de Agosto, apesar das oposições não ocorrerem nas mesmas datas», frisou o NUCLIO.

Este ano irá registar-se uma aproximação máxima, mas a 24 de Dezembro, e terá apenas 88 milhões de quilómetros, o que fica muito longe dos 56 registados em 2003. Pois bem, a Lua vai estando a 400 mil quilómetros e, por isso, bem mais visível.

Segundo os especialistas, algo similar ao que sucedeu em 2003 só acontecerá a 31 de Julho de 2018, altura em que Marte vai estar a 57,59 milhões de quilómetros de distância da Terra.