segunda-feira, agosto 25, 2008

Encruzilhadas!

Encruzilhadas da vida!

Há momentos na vida de verdadeira encruzilhada.
Perdida aqui e ali, com sonhos interrompidos e esperanças de alma vazia.
A vida é como água que me escorre por entre os dedos e fico parada a vê-la deslizar.
Que insiste em desaparecer.
Sem compreender o que me acontece e porque me acontece,
com a esperança perdida!
A desorientação e o desespero como companhia!
Caminhos cruzados, novelos onde não encontro a ponta!
E penso, a minha cabeça é um turbilhão de pensamentos e ideias!
De vez em quando, insistem em tirar-me tudo, fico sem nada,
tiram-me o sustento e o alento.
Mas não desisto! Nem posso!
Insisto.
Recomeço do nada.
Doí cá dentro! Esta perda que há em mim
E de que maneira.
Revolta embrulhada em lágrimas.
Raiva do que não compreendo.
Paro, penso e enfrento o caos,
nunca me dou por vencida.
Isto é a vida, ou a força de querer viver.
E lá vou eu à luta mais uma vez.

Oh mãe, minha mãe, diz-me para onde vou!

2 comentários:

Elvira Carvalho disse...

Por vezes a saudade é mais intensa.
O seu poema é um grito de desespero e um pedido de ajuda.
Deixou-me preocupada. Tudo na mesma, por aí? Se quiser desabafar tem o meu endereço. E já sabe que a oiço sempre com atenção e carinho. Pena que não possa ajudá-la.
Um abraço

Franky disse...

Obrigada Elvira!
Que bem que me souberam as suas palavras.
Beijinhos